segunda-feira, 31 de maio de 2010
Muito pouco crítica (2)
domingo, 30 de maio de 2010
Viver para ler
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Muito pouco crítica
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Babi Dewet + McFLY Addiction
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Esmaltoteca + Just a Fansite
Tem o da Fani:
E o da Gabi:
P.S.: Quem ganhar vai dar os esmaltes de presente pra mim, né?? :)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Wonderbooks
Enderson Rafael (2)
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Up Brasil
Histórias da Gisa
terça-feira, 18 de maio de 2010
365 livros por ano + Confessions of a Book Geek
Junto com a promoção, a Carol fez uma entrevista comigo... e a introdução que ela escreveu (com direito a citação de filme, totalmente estilo FMF) me deixou completamente emocionada! Obrigada (mais uma vez), Carol!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Bienal de MG
domingo, 16 de maio de 2010
Na sua estante
sábado, 15 de maio de 2010
A menina do fim da rua
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Estado de Minas
Amount of words (desafio nacional)
Rosesnwine
Como se não bastasse ela fez uma resenha superfofa pra Fazendo meu filme 1! Obrigada!!!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Enderson Rafael
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Babi Dewet (2)
Gatos na Biblioteca
terça-feira, 11 de maio de 2010
Coisas de Mariana K. (2)
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Adoro Romances em Fortaleza (sorteio)
sábado, 8 de maio de 2010
Bienal de MG
No próximo sábado, estarei na Bienal de Minas, em uma sessão de autógrafos com bate-papo! Espero vocês!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Sandiegirls (2)
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Leituras Fantásticas
Coffie and Movies (2)
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Another line from the heart
terça-feira, 4 de maio de 2010
Digitalização
Desde o lançamento da 1ª edição de “Fazendo meu filme
"Peço a vocês que possuem “Fazendo meu filme” que não o digitalizem, pois isso pode prejudicar os futuros livros da Fani, visto que o pedido geral que eu tenho recebido é para escrever mais livros para a série. Os livros de escritoras já consagradas, como Meg Cabot e Stephenie Meyer já são sucesso garantido para as editoras e a digitalização deles não as prejudica
Acho que os leitores entenderam meu lado, pois até hoje, um ano e sete meses após o lançamento do livro 1 (que já está na terceira edição), com mais de 4000 cópias vendidas (contando só o livro 1), eu ainda não tinha achado nada que denunciasse que o livro pudesse ter sido escaneado. Até hoje.
Uma leitora me escreveu no próprio orkut dizendo que tinha lido o livro na internet, que tinha encontrado no “Google Livros”. Quando eu procurei lá, não achei. Não sei se ela se confundiu ou se recebeu por e-mail, eu não quis pressionar a menina, pois a culpa não é dela, e sim de quem fez a digitalização. Mas o fato é que eu fiquei chateada, pois isso envolve tantas coisas que vocês nem imaginam.
Em primeiro lugar vem o fato do meu livro não ser caro. Na Fnac ele está custando 20 reais! Um lanche completo do McDonald's é mais caro do que isso! E - como me disseram hoje no twitter - as pessoas que baixam livros são exatamente as que mais podem comprar.
Em seguida, vem o que a Carol Christo escreveu hoje aqui. Ela fez um questionamento pelo motivo das editoras publicarem muito mais traduções de livros internacionais do que livros de autores brasileiros. Eu acho que isso é um preconceito não só das editoras, mas das pessoas
O caso é que as autoras internacionais são, sim, mais confiáveis, porque esse é o trabalho delas, ser escritora é a profissão delas em tempo integral e, com isso, elas têm contratos ‘polpudos’ com as editoras, e podem se dar ao luxo de acordar lindas e descansadas às 10 horas, respirar o ar fresco da manhã e tirar inspiração para lindas histórias. Já nós, brasileiras (e brasileiros), temos que trabalhar em outros empregos e escrever fica relegado a um simples hobby, que fazemos à noite, aos fins de semana... Eu poderia já ter 20 livros escritos se dependesse das minhas idéias, mas - infelizmente - eu dependo do meu tempo.
Vocês sabem quanto ganha um bom escritor no Brasil? 10% das vendas. Vendas. Isso quer dizer que os livros pra divulgação, os enviados para escolas, revistas, e até esses que vocês ganham pra fazer resenhas e sorteios nos blogs, não são contabilizados. Só se o livro vira um best-seller é que a gente começa a ter uma tímida esperança de tentar viver só disso.
Eu tenho medo do iPad, do Kindle e do futuro do livro em geral, pois eu sei que isso vai dificultar ainda mais o trabalho do escritor brasileiro. No exterior, as pessoas pagam pela música que baixam na internet, pagam pelos livros digitais, e se não pagam, podem ser presas, o rastreamento de IPs lá é coisa séria e com isso o salário dos músicos e escritores está garantido. Mas e aqui que ninguém paga nada? E aqui que não há punição real para a pirataria? Os músicos ainda podem ganhar com os shows, mas e os escritores, vão viver de quê?
E é nesse ponto em que eu me encontro. Louca pra me dedicar exclusivamente aos meus livros, morrendo de vontade de escrever sobre tudo o que vocês me pedem (“Paula, por que você não escreve um livro com um protagonista masculino?”, “Paula, escreve um livro de fantasia?”, “Paula, algum dia você vai escrever um livro infantil?”, “Paula, escreve até o Fazendo meu filme 10?”), mas e o medo de não conseguir viver só assim? Eu tenho uma família e um namorado maravilhosos, que me ajudam muito, mas eu não quero passar a vida dependendo deles. Eu quero poder viver de escrever, eu quero que a profissão de escritor (a) seja uma possibilidade no Brasil. Mas para isso, eu preciso do apoio de outras pessoas. De vocês.
O escritor não existiria sem o leitor.